sábado, 18 de junho de 2011

FILHO

Quando perdemos um filho, alguém nos tira dos braços é como se amputasse um braço sem anestesia.
A dor que se prossegue e o sangue que jorra é apenas a ferida tentando fechar no decorrer de longos anos que viram. Os anos passam mas a ferida custa a cicatrizar.
Ela estará sempre ali, para nos lembrar dia após dia que nos falta algo.
A vida sem um pedaço da gente, é como um vulcão em erupção, derrama sua larva para todos os lados destruindo tudo que vê e oque não vê sem se importar com a tragédia e não sente prazer com isto é como se estivesse agonizando.
Olho para o passado e vejo como teria sido se tudo isto não tivesse acontecido. Descobri com a vida que tudo passa mas a dor da saudade não tem oque cure.
Hoje depois de tanto tempo posso dizer!
Pedacinho de mim, sangue do meu sangue, vida minha, que seria de mim sem vocês.
Desta vida nada levo mas deixo meus filhos que são tudo que tenho.
Obrigado meu Deus!

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